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Homossexuais foram mortos com requinte de crueldade na véspera e depois do Natal 2017

Dois crimes bárbaros foram cometidos contra dois homens homossexuais no estado de São Paulo. Um em Mongaguá/SP, na véspera de Natal, e o outro em Rio Claro/SP, um dia após o Natal. Abaixo, informações sobre ambos os crimes:

 

A Polícia Civil em Mongaguá, no litoral de São Paulo, está investigando a morte de um homem negro, homossexual, que estava em situação de rua e era bastante conhecido na cidade. O corpo dele foi encontrado carbonizado, no último domingo (24/12 - véspera de Natal), dentro de um estacionamento abandonado onde ele costumava passar as noites. Segundo amigos da vítima ouvidos pelo G1, ele teria sido vítima de homofobia.

De acordo com informações da Polícia, Alexandre [sobrenome desconhecido] estava dormindo em um galpão localizado no bairro Jardim Marina quando o local foi incendiado. O Corpo de Bomberiso e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram ao local para atender a ocorrência e encontrar a vítima sem vida.

Segundo testemunhas ouvidas pela reportagem do G1, o rapaz era conhecido como Alexandre e costumava vender panos de prato na feirinha de artesanato do bairro Vera Cruz. De acordo com os comerciantes do local, ele teria vindo de outra cidade e era considerado uma pessoa bastante querida pelos moradores da cidade.

“Ele era uma pessoa super prestativa e atenciosa. Era homossexual, mas a maioria respeita. Não é a primeira vez que acontece isso. Atearam fogo nele há cerca de dois meses. Como o quiosque onde ele dormia foi vendido, o novo dono não deixou ele ficar lá e, por isso, foi morar nesse local. Ele foi morto por ser homossexual", disse o professor Jorge Morais, que conhecia o morador de rua.

A perícia avaliou o local e um boletim de ocorrência de incêndio e morte suspeita foi registrado na Delegacia de Mongaguá. De acordo com o delegado Ruy de Mattos, ainda não há indícios que comprovem que o incêndio foi criminoso ou que haja uma relação com a opção sexual do morador de rua. Essas hipóteses, porém, não foram descartadas.

“Estão sendo ouvidas algumas testemunhas e após conclusão pericial é que poderemos dizer. Precisamos de testemunhas que nos digam as coisas, para confirmarmos ou não as motivações", disse o delegado. O corpo do morador de rua foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande e, até a manhã desta terça-feira (26), ainda não havia sido liberado. Fonte: https://goo.gl/fSWxiQ

 

O outro crime bárbaro, foi contra o cabeleireiro de 27 anos que foi encontrado morto na manhã de terça-feira (26) perto de um ecoponto, em Rio Claro (SP), segundo a Guarda Civil Municipal. O corpo estava com sinais de facadas e estava parcialmente queimado. Amigos suspeitam de homofobia. De acordo com a GCM, o corpo de Henrique Camargo, que era homossexual, foi encontrado por uma pessoa que passava perto de um terreno no Jardim São Paulo.

O suspeito do crime ainda não foi identificado. Suspeita-se de homofobia. Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas parentes, amigos e o Movimento LGBT da cidade suspeitam de homofobia, o que ainda não foi confirmado pela Polícia Civil. "É necessário aguardar as investigações da polícia, mas a caracterização do crime, com facadas e corpo incendiado, demonstra grande ódio, por isso nós achamos que pode ser sim homofobia", disse Leonardo Alves, integrante do Movimento LGBT de Rio Claro.

"Vamos inclusive solicitar que a comissão de diversidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Rio Claro acompanhe o andamento das investigações", afirmou Alves. Um amigo de Camargo disse que o viu pela última vez por volta de 22h, quando ele entrou em uma mata com um homem para um programa sexual. O corpo foi encontrado perto desse local. O corpo de Carmargo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e ainda não há previsão de velório e enterro. Fonte: https://goo.gl/gJMoFu.


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